About Me

sábado, 28 de novembro de 2009

Ô "chatura"

Essa semana me decepcionei. Não achei certo o que X fez, mesmo o considerando amigo. Mas eu tenho sério problema de não conseguir tratar mal pessoas que foram muito queridas por mim um dia, ou que apesar dos vacilos ainda são queridas. Ou mesmo sabendo que a pessoa não é sua amiga, e sim está com interesses. O máximo que vem de mim é a frieza. Mas enquanto a pessoa não me magoar, não consigo tratar mal.

Bem, primeiramente não sei em que confiar, tirando as exeções, que são os meus amigos. Sinto que todos fingem falsos sorrisos, que na primeira oportunidade vão querer acabar comigo, ou tirar aquilo que é precioso pra mim. Talvez isso seja mais uma das minhas neuras, será? Não consigo confiar 100% em uma pessoa e sempre espero o pior dela. Talvez pelas porradas da vida, por ser bobinha e acreditar que todos querem meu bem. Isso mudou, hoje penso que se existem 5 pessoas que querem o meu bem de verdade, já é muito.

Mas uma coisa que me deixa muito bem é que, não consigo guardar raiva, não odeio ninguém e é muito bom ser assim, pq não tenho nenhum peso nas costas e sou livre para me sentir bem em qualquer situação. Me orgulho de ser assim, guardar mágoa é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra. Na vida, cada um tem o direito de dar seus tropeços. Embora, volte a segunda questão, apesar de não guardar mágoa, minha confiança é algo que não terá.

Tirando isso, estou exausta... sinto isso em todos os aspectos da minha vida. Nos estudos, que tenho levado no foda-se, como se fosse ensino médio, que você só estuda pra passar. Não me dedico como deveria, afinal “passar de ano” não é o objetivo, tenho que estudar pra ser uma boa profissional. Mas esse senso ainda não chegou em mim. Exausta também com as pessoas... se eu pudesse, passaria um bom tempo sem entrar no msn e olha que eu tenho feito isso. Já não fico online como antes, não tenho mais saco, paciência, preguiça de conversar... até com pessoas queridas pra mim. Agora mesmo estou off no msn. No feriadão em que eu estive em SP, senti uma tranquilidade e paz incrível, que já foram embora. Estresse, em cima de estresse. Eu não quero tirar a paz de ninguém, mas se tiram a minha, consequentemente acabo fazendo o mesmo com a pessoa. Tô de saco cheio. Cansada da mesmice, da rotina.. por isso ficar longe é tão bom.

Anyway, aconteceram tantas coisas, tanta acumulação de problemas e estresses, que está difícil resolver todos. Conflitos de personalidade tem causado muito isso, além das pessoas e seus comentários maldosos e julgamentos sobre algo que nem conhece. Também admito não ser muito compreensiva com pessoas diferentes do padrão, que é o caso de uma pessoinha. Ele é incrível, mas não tem um jeito fácil e também tem algumas atitudes que eu não consigo entender, justamente por estar acostumada com esse padrão. É uma questão muito complicada e às vezes difícil de acreditar. Todos os fatores, nosso passado e meu pessimismo me mostram algo negativo. Mas me vem um lampejo e percebo o quanto fui injusta. Às vezes sinto falta de algo normal, padrão.. sim, não vou negar. Mas que ele é melhor do que qualquer padrão que já encontrei, eu não tenho dúvidas. O prob é o meu medo de me decepcionar, mas eu tenho certeza que é algo que vale muito a pena. Às vezes nem tenho tempo pra dizer o quanto ele é maravilhoso, que apesar das brigas ele me faz muito feliz, mas com certeza ele sabe.

Eu quero muito sair. Sair pra beber, dançar, escutar boa música, conversar com os amigos. Mas esse fds tenho que terminar os trabalhos e estudar pra semana de prova, além de estar sem dinheiro. =(

Existe coisa mais chata e deprimente que rotina? Rs

Enfim, bom final de semana a todos. ;***

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Solidão.

A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.


A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.


O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu
duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Vinicius de Moraes.