About Me

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Amor sem loucura não é amor. É bocejo.

(Rita Lee)


That's my philosophy.


No regrets about my choice.

domingo, 22 de maio de 2011

She's On Fire...

Eu precisava escrever com minhas próprias palavras o que eu estou sentindo ultimamente. Mas acho que mesmo se recorresse ao dicionário não teria nenhuma palavra que pudesse sintetizar isso. Dizer que esse foi um dos piores finais de semana da minha vida seria apenas uma prévia. E é fato de que eu não poderia continuar dessa maneira... Não sei o que fazer, mas se continuar inerte a essas situações serão novos finais de semana dedicados a tristezas, incertezas e confusões mentais. Ainda não sei, como tudo na vida, se estou fazendo o certo... Mas a única coisa que tenho certeza é que estou tentando evitar meu sofrimento, evitando, também, trazer perturbações a quem não quero.

Como eu sempre digo: lifes goes on.


Enquanto minha vida deu esse salto (pra baixo) e preciso consertar algumas coisas (incluindo minha cabeça), fiquem com a Scarface's soundtrack. Um ótimo filme com um dos atores que mais admiro. Al Pacino. (L)



Um dia tu vais compreender que não existe nem uma pessoa completamente má, nem uma pessoa completamente boa. Tu vais ver que todos nós somos completamente humanos. E sofrerás muito quando resolver dizer só aquilo que pensas e fazer só aquilo que gostas. Aí, sim, todos te virarão as costas e te acharão mau por não quereres entrar na ciranda deles.

Caio Fernando Abreu

Quem Sabe um Dia...

Quem Sabe um Dia

Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

Mário Quintana

Orhan Pamuk

Muitos acreditam que nenhum destino é determinado com antecedência, e que todas as histórias pessoais são essencialmente uma cadeia de coincidências. E, no entanto, mesmo os que assim pensam, muitas vezes chegam à conclusão, quando olham para trás, que acontecimentos vistos no passado como produto do acaso eram, na realidade, inevitáveis.

C. Guerra... Love is a battlefield.

Você não me sentia ao seu lado,

por mais que eu estivesse.


Eu sentia você ao meu lado – e agora vejo que não estava.


Dois sentimentos mentirosos.

O silêncio.

E o fim.


"Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz."

Charles Chaplin

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ninguém sabe quem eu realmente sou..
Eu nunca senti este vazio antes
E se eu em algum momento necessitar de alguém, que permaneça comigo
Quem irá me confortar, e me manter forte?

Nós estamos todos remando o barco do destino
As ondas ficam vindo em nossa direção e nós não podemos escapar
Mas se nós nos perdermos em nossos caminhos
As ondas irão guiá-lo através de um outro dia

Tendo apenas um suspiro distante,
parecendo ter crescido transparente
Embora eu pudesse ver na escuridão,
Apenas fui cegada

Ofereça suas preces
e espere por um dia novo
para chegar até aquela costa,
Onde o mar vívido brilha

Ninguém sabe quem eu realmente sou
Talvez eles apenas não liguem
Mas se eu em algum momento necessitar de alguém que permaneça comigo
Eu sei que você me seguiria, e manteria forte

Os corações das pessoas se movem,
Desejando estar livres
A lua acompanha outra vez o barco,
Em um enfoque novo...

E cada vez que eu vejo seu rosto,
Os oceanos transbordam do meu coração
Você me faz querer apressar os remos,

E em breve, eu poderei ver a costa!

Oh, Eu não posso ver a costa...
Quando verei a praia?

Eu quero que você saiba quem eu realmente sou!
Eu nunca pensei que me sentiria desta maneira com você...
E se você, de repente, necessitar de alguém que permaneça com você
Eu te seguirei, e te manterei forte

A viagem continua ainda,
Mesmo em dias calmos
A lua ilumina ainda o barco
em um enfoque novo

Ofereça suas preces
E espere por um dia novo
para chegar até aquela costa
Onde o mar vívido brilha

E cada vez que eu vejo seu rosto,
Os oceanos transbordam do meu coração
Você me faz querer apressar os remos
E logo eu posso ver a praia...

Continue remando no barco de fé!
Embora as ondas fluam para o futuro
e ameacem nos oprimir
esta viagem é também uma viagem maravilhosa!
Uma viagem maravilhosa em cada viagem...

Life is like a boat - Rie Fu


A coisa mais chata é quando você sai, mas tem que voltar cedo porque trabalha no sábado. Mas chato ainda é se divertir por fora.

Anyway, lifes goes on.


E música especial, me lembra uma fase em que eu era mais... Bem... Não interessa.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eu posso escrever o que eu sinto e postar aqui, pra desabafar... Mas nada é mais profundo e verdadeiro quanto às coisas que eu escrevo só pra mim...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

É, sexta-feira 13, e eu poderia estar em algum lugar lá fora, mas o mundo está caindo em chuva. Jason Wins (piadinha boboca).

Eu deveria imprimir os artigos que minha quase orientadora me mandou, aliás, deveria ter feito isso desde segunda-feira. Melhorei da minha conjuntivite ontem, mas a preguiça ainda me domina. Rs...

Fiquei com vontade de escreve porque me lembrei de uma frase da Clarice: “Isso é um monstro ou isso é ser uma pessoa?”. É, isso me faz refletir sobre uma autopunição que não consigo evitar sobre alguns erros que já cometi. Acho que quase ninguém deve parar pra pensar sobre seus próprios erros “imperdoáveis”. Aqueles que nem fazem parte do passado, e sim do pretérito. São aqueles erros que ocorrem por acontecimentos em série e já não existem razões e motivações para sequer tentar corrigi-los. Mas que, de certa maneira, ficam na sua memória. Ficam na memória daqueles que se preocupam demais e sentem pelo que nem deveriam. Como já disse, é muito raro alguém vagando pelo centro da cidade se lembrar que pode ter magoado muito alguém, que pode ter errado feio, mesmo que essa não tenha sido sua intenção e ainda sim se sentir mal por isso. Porque é muito mais cômodo esquecer esse tipo de erro, parece que dá mais gás pra julgar, condenar e apontar dedos para as falhas alheias. Eu já escrevi uma vez aqui no blog que nosso senso de justiça, quando o assunto é pessoal, é interferido pelos próprios sentimentos, e, por isso, pode muito bem ser falho. E o tempo é o melhor professor da vida, e ele te mostra depois o que exatamente você fez de errado. Porém, existem casos que até se pudéssemos voltar no tempo, seriamos levados mais uma vez pelas emoções e cometeríamos erros iguais de maneiras diferentes. Ou simplesmente seguiríamos o caminho que acharmos certo, o que significa, algumas vezes, abandonar outros caminhos. Mesmo que não se arrependa da sua escolha, você se lembra, naturalmente e quase sem querer, que pode ter feito pessoas sofrerem com isso. Meu signo tem bastante nostalgia, mas sempre fui muito carpe diem nesse ponto e não me achava tão nostálgica como pessoas que já conheci. Agora eu reparei que eu me apego sim ao passado, mas eu me apego à pior parte dele. E isso ninguém vê. É uma coisa tão pessoal e tão in, que é imperceptível até pra quem me conhece de longa data. Uma amiga me falou que sou cheia de mistérios. É, sou mesmo. Isso me mata por dentro, porque eu penso em N possibilidades, penso como tudo poderia ser diferente e muita dor até agora poderia ter sido evitada. Tanto a dor que senti quanto a dor que já causei. Não, meu presente e minha vida atual não me fazem querer voltar. Estou melhor agora do que antes em muitos pontos. Tirei pesos e pessoas que se mostraram desnecessárias, e não me arrependo disso. Sabe, eu penso que só eu devo ser tomada por esse sentimento de “lamentação”. Quando eu sinto isso, eu sofro, de verdade. Porque eu sou entregue a alguns sentimentos e os sinto a flor da pele. Às vezes, distraidamente andando pela rua, esses pensamentos rondam a minha cabeça e eu penso: Nossa, só agora eu vejo o quanto posso ter magoado. O meu grande mau é que mesmo quando eu não me importo com os outros, até mesmo aqueles que são falsos ou de intenções duvidosas, eu me importo com eles (sei que é difícil entender, da mesma maneira que pode ser complicado seguir meu raciocínio). Eu tive uma criação tão bobinha que, às vezes, por alguns momentos, penso que tudo poderia ser como o mundo de Poliana. Até no fundo da minha mais profunda raiva, existe um alguém que lamenta por todas as batalhas sofridas e que parece gritar para os outros: “Nada poderia ser assim. Olha a que ponto tudo chegou?” Esse ponto me obriga a me trancafiar quando, na verdade, eu não queria. Faz com que eu tenha medo de fazer da minha vida um livro aberto. Isso é muito sufocante. Eu tenho a mania, mesmo não sendo uma das pessoas mais maleáveis que existem, de, no fundo, sempre tacar a culpa toda pra mim, de tudo. Sinto-me sobrecarregada porque devido a alguns fatores na juventude eu sempre quis evitar confusões e ser aceita. E quando alguém é assim se torna muito mais vulnerável a suposições alheias. Sinto medo do mundo, das pessoas e quando cai a ficha que posso ter causado a alguém algum tipo de sofrimento que outro alguém já me causou, fico me sentindo mal. Só quando, mais uma vez, me lembro dessa frase da Lispector, percebo que todos são assim, admitindo ou não. Existe um lado nosso que só nós mesmos conhecemos, e não adianta, por mais que você queria transparecer algo, existe uma verdade sobre você que ninguém sabe. Alguns se sentem mal por ela, até se lembrar que isso é ser o ser humano. Somos emotivamente egoístas em muitos pontos. Mas há aqueles que preferem esconder esse lado pessoal para continuar sua incessante luta em busca as falhas alheias para exaltar seu ego.

Isso tudo é só pra dizer: Sejamos complacentes (até com nós mesmos).


And be a simple kind of man. Be something you love and understand.”


Ah, lembrando, mais uma vez, que esse blog é só um espaço pra desabafo e devaneios. Não pretendo ser poeta, tampouco escritora. Não tenho o dom. A vontade de escrever vem e eu obedeço. É bom. Além de encontrar nesse espaço algumas coisas que leio, tanto na net quanto nos livros que eu baixo.

Bom, é isso. Fico por aqui, porque estou perdendo o filme Almost Famous, mais uma vez, com coisas que nem deveria escrever.


Miquinhos do Bosque da Barra da Tijuca - RJ

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O esquecimento freqüentemente é uma graça. Muito mais difícil que lembrar é esquecer. Fala-se de boa memória. Não se fala de bom esquecimento, como se esquecimento fosse apenas memória fraca. Não é não. Esquecimento é perdão, o alisamento do passado, igual ao que as ondas do mar fazem com a areia da praia, durante a noite...


Rubem Alves

Não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós.

Caio Fernando Abreu

Alguma coisa em mim — “amadurecimento” ou “encaretamento” ou até mesmo “desilusão” ou “emburrecimento” — simplesmente andou, entendeu?

Caio Fernando Abreu

Eu quero parar com tudo isso, ele é um menino que não pode acompanhar minha louca linha de raciocínio meio poeta, meio neurótica, meio madura. Eu quero colocar um fim neste tormento de desejar tanto quem ainda tem tanto para desejar por aí.

Tati Bernardi

Então você está confusa com seus sentimentos. Ele apareceu tão de repente na sua vida, com aquele brilho manso no olhar, com aquela meiguice na voz, sem pedir coisa alguma, meio como um Pequeno Príncipe caído de um asteróide. A princípio você nada percebeu de diferente. O susto veio quando você se lembrou das palavras da raposa, explicando ao Pequeno Príncipe o que era ficar cativo: É assim. A princípio você senta lá e eu aqui. Depois a gente vai ficando cada vez mais perto. Os passos de todos os homens me fazem entrar dentro da minha toca. Mas os seus passos me fazem sair.

Antoine de Saint-Exupéry