Acho que se não tivesse divulgado o blog na rede pra qualquer um ver, me sentiria mais a vontade. Eu curto muito escrever. Meu objetivo quando comecei a escrever aqui era compartilhar um pouco do meu cotidiano, minhas tristezas, minhas alegrias. Para que as pessoas pudessem ler e se identificar, ver um pouco de si aqui porque acredito que 90% das garotas passam por conflitos semelhantes. Uma idéia tipicamente adolescente, mas que muitas pessoas mais velhas aderem. Adoro ver blog desconhecidos, me identificar, me emocionar, pensar naquilo que leio.
Bem, aconteceram tantas coisas nos últimos dois anos. Eu entrei em muitos turbilhões, e acabei sendo atacada por todos os lados. E não quero parecer vítima, porque eu acho “uó” isso, mas realmente a corda arrebentou por meu lado. O motivo disso eu até sei, só não vou escrever aqui porque não quero parecer mais presunçosa, como já pareci em “posts” anteriores por não controlar minha língua... Ops, os dedos.
E eu acabei usando esse blog em respostas a essa pressão em cima de mim, desabafando é claro, ao invés de ignorar por completo. E às vezes eu queria até passar algo bom, que as pessoas parassem para pensar, mas não sei se isso aconteceu. Muitos “posts” eu apaguei, e alguns fiz certo em apagar porque rolou de eu me exceder em momentos de impulsividade e só falar p* com m* nenhuma. Outros apaguei nem sei por que e me arrependo. Tenho esse blog desde 2007/2008, e não tenho nada desses anos. Depois, em 2009 que eu voltei “fielmente” a escrever aqui. Seria ótimo reler aquilo tudo, ver o que mudou, onde eu mudei, e rir daquilo. Da mesma maneira que eu pretendo rir desse daqui a alguns anos.
Surgiram muitas críticas em cima de mim e sobre o que eu escrevia, e é absolutamente normal. Mas não vou negar que me incomoda quando vejo a hipocrisia de quem cometeu e vai cometer mesmo “pecado” que eu...rs
Não tenho problema nenhum em assumir certa imaturidade para lidar com as atitudes alheias que eu repudio. Além da minha certa ingenuidade. Sempre fui muito pro lado emocional, e tenho tendência a fantasiar e romantizar um pouco as coisas.
Teve um caso que agi com desconfiança e fui mal educada, e esse meu ato indelicado me fez ver algo que eu não esperava. Mas rola tanta hipocrisia que é preferível enfatizar a falta de delicadeza às suas próprias falhas. Sei que ainda tem muitas coisas em mim que precisam ser melhoradas e em quem não tem? Mas pra mim é realmente revoltante quem critica severamente e comete mais tarde um erro muito pior da mesma espécie.
Sempre fiz besteiras, mas depois que minha fase adolescente revoltada e brigona passou, sempre tentei resolver meus problemas de uma maneira adulta, diálogo e olho no olho. Não mandando ofensas num arquivo do Word. Meo, isso chega a ser irônico pra quem ser diz “maduro”, rs.
Eu realmente sou ingênua demais porque mesmo sendo impulsiva, sendo uma amiga que deixa a desejar em relação à atenção, - atenção em relação a estar presente fisicamente, por ser relapsa - mas se uma pessoa que foi querida me magoasse, não tentaria ser cruel com ela. E tentaram ser cruel comigo, mas aquilo me deixou mais perplexa do que chateada. A vida é uma grande ironia.
Entre mortos e feridos, eu fui a que menos perdi, porque mesmo atualmente não acrescentando em nada naquela vida, sai ganhando por que sou uma pessoa de sentimentos bons e isso pra mim é motivo de orgulho a ponto de ofuscar meus vários defeitos. Vingança, crueldade, sentimento ruim não é comigo. Uma vez escrevi no blog que independente do que aconteça eu procuro honrar aquilo que foi importante, mesmo que atualmente não mereça esse valor, essa honra.
Sempre tenho as minhas revoltas, meu momentos de fúria, momentos em que eu me excedo e falo merda. Mas depois que isso passa, e eu vejo que não dá resolver, eu procuro me afastar, ficar na minha... Isso pra mim é bem mais honrando do que guardar aquele rancor, tentar “acabar”, deixar a pessoal mal de uma maneira fria e pensada.
São essas atitudes que me tornam uma pessoa melhor, evoluída. Não status e conquistas profissionais. Isso é realmente muito importante, mas pra outro setor da vida. Pra mim palavras rebuscadas não demonstram maturidade e tampouco superioridade, e pobre é quem as usa com esse fim.
Seria melhor se na calma e na frieza, ao invés de explorar o dicionário pra provar a suposta superioridade, usassem a inteligência pra apurar o que realmente aconteceu e não ter aquela “atitude” (se é que pode chamar aquilo de atitude) infeliz. Eu esperava esse ato pequeno de qualquer pessoa, menos daquela.
Seria melhor se eu ignorasse né? Ou se eu nem citasse isso aqui. Mas talvez eu deva isso a minha emoção, e como eu já disse, minha imaturidade pra lidar com as atitudes que eu repudio, que me chocam e me decepcionam. Não que eu esteja pensando em resolver, pra mim até foi bom isso que aconteceu, mas eu simplesmente não consigo ignorar.
Deixando esse desabafo. Eu, eu relação a mim mesma... Estou me sentindo leve. E conseguindo encarar de verdade as minhas falhas e algumas até consegui exterminar, rs. Nunca sozinha, é claro. Estou apaixonada por fotografia, coisa que peguei da Carol. Óbvio que eu não tenho o talento dela, mas pra mim, fotografar pessoas, paisagens e ser fotografada têm sido uma terapia.
Enfim, eu curto muito escrever. É como se eu limpasse minha mente. Às vezes eu tenho crises de inspiração, normal, rs. Gosto de ter esse tipo de liberdade. Escrever mesmo que seja a coisa mais ridícula, patética e tosca que você já tenha lido. É a minha vida, minhas histórias e meus pensamentos. E eu espero ler isso tudo daqui a alguns anos e tirar outras conclusões.
Estava sentindo saudades de fazer isso. Fazer um blog só de citações não me deixa muito satisfeita (o que não significa que vou deixar de postar citações).
E me veio essa vontade de escrever no meio da sala, eu quanto o professor corrige as provas. É mágico como eu consigo às vezes, desenvolver um puta texto rapidinho.
Bem que essa coisa mágica de escrever facilmente poderia acontecer quando eu faço os trabalhos da facu, rs.
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Beijo pro Léozin, aniversariante da semana! Uhuul! Sabadão estarei lá! ;D
Pro JB, pra Carol, a enrolada.
E um especial pro meu bebê.
E até a próxima.
