About Me

quarta-feira, 16 de março de 2011

Você vai rir, sem perceber.

Alô mundo, alô estranhos.

Eu queria fazer um levantamento sobre cada mês desse ano, mas não tô com cabeça pra falar sobre Fevereiro. E, sinceramente, quase não lembro de Fevereiro. Minha atenção e concentração está quase integralmente ligada a minha monografia. Tempo? Nem pra me cuidar está sobrando (e olha que sou vaidosa pra Cassilda). Mas percebi que quando a gente vai vivendo, mesmo com os espíritos dos “mortos” nos rondando, mesmo com as nossas feridas e pecados, você está mais aberto ao aprendizado... E, na verdade, você só vai se dar conta do quanto está amadurecendo quando você pensa sobre um assunto de uma maneira totalmente diferente com a que pensava a um mês atrás, por exemplo. E isso tem acontecido comigo. Hoje eu consigo ver coisas de uma maneira mais ampla, meus sentimentos limitavam a minha visão.

Chega num ponto que a única coisa a se fazer é viver. Mas não viver para verem que estou seguindo em frente ou pra provar algo a alguém ou a mim mesma, e sim porque é preciso viver, a vida te OBRIGA a levantar. Se você insiste em ficar estático por causa de uma situação insolúvel, a vida vai te empurrando. E teve momentos que eu fui empurrada pela vida, mas depois de um tempo você se ergue e dá seus passos... Os primeiros passos são desanimados, mas já é uma evolução. Depois os passos desanimados se transformam em agradáveis caminhadas.

É importante também ter um objetivo... E você segue a trilha que vai de encontro a ele, mas no caminho existem coisas a serem aproveitadas. Sua vida não será apenas uma corrida ou uma maratona. Você aprende a apreciar cada particularidade encontrada nesse caminho.

E pra quem é intenso, como eu, vive tanto o bom, as grandes felicidades, as tristezas obscuras, profundas e depressivas, e, também, vive intensamente o caminho, com seus desafios e novidades nele inseridos. E, sinceramente, assim o aprendizado é bem mais válido.

Atualmente tenho vivido numa tranquilidade sem tamanho... Mas é aquela tranquilidade de espírito, até porque minha vida está deveras atribulada. Mas, sinceramente, essa tranquilidade me assusta... E quase me incomoda. Porque é da minha natureza não gostar de estar tão vazia de sentimentos, aqueles que me entopem de tristezas ou de felicidades. Porque está tranquilo é sinônimo de bem estar, e não de estar feliz. Aliás, felicidade são momentos e estado espírito. E, pra mim, só os intensos sabem o que é a verdadeira felicidade.

Falando sobre isso, eu me lembro da Lispector. Acho que ela define minha personalidade em muitas coisas... Enquanto o Caio Fernando de Abreu descreve minha vida e meus relacionamentos. (rs)

E porque a Tássia está tão aberta? Sem medo de mostrar suas quedas, dores, erros, conquistas e sentimentos? Porque quando você muda de direção, aqueles que desejam seu mal não te assustam mais.

Câmbio, desligo.